Poemas de um encontro furtivo

Igor Gacheiro da Silva, vulgo Gacheiro, é estudante de Serviço Social. E acaba de escrever seus vinte primeiros poemas. Dois deles, estão aqui publicados.

O encontro entre Gacheiro e o NIS deu-se no sarau da FAPSS, no qual distribuimos a resvista Quebra-cabeça II, além de apresentarmos as pretensões insolitas do Núcleo.

"O livro que elas me deram, Quebra Cabeça II, me incentivou a escrever com mais direções e ousadia."
Gacheiro


Salga,arde

Pelo mesmo que custou meu suor
foi o preço da cobrança obscena.
Sim,estigado sempre a querer coisa maior
neguei ser eu ,que sempre me tive pena.

Mais- Valia ter pensado em visto
Mais-Valia ter sorrido
Mais-Valia ter pensado
Mais-Valia ser ousado.

Sugar,sugar,suar,suar
quanto vale a cobrança obscena
quanto vale meu tempo fora de ar
mais,menos,mais que resolver o problema.

Dividam-se os blocos,então
mão ,suor,mão,suor
Divida-se a única intenção
mão,suor,mão,suor.



Sobre ela

A massificação de minhas próprias idéias
sobre meus preceitos ou preconceitos
buscam somente abranger todas as esferas
daquilo que considero como meu conhecimento.

Entaõ, pensa, vai, sem demora
instituciono a razão cotidiana
contida numa casa que ninguém mora
contida numa rua onde tudo reclama.

Subjetivamente vendo meus pesares
com palavras bonitas
ou desgostosos manjares
numa fé dissolvida sobre a realidade.

Agora,cadê minha base forte?
não sou eu próprio
transcende meu caráter
chega onde não posso.

Agora,cadê minha subjetividade?
demosntrada numa raiz inculta
concretizada numa verdade
a verdade de uma razão absoluta.

Sempre firme sobre ela
fincado com os pés na pedra
pedra grande,porém singela
singela,porém sincera.
Sempre firme sobre ela.
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Para falar com Gacheiro: igor_filhodorei@yahoo.com.br

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